DF IRMÃOS

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"Para que todos sejam um..." Bíblia Sagrada, Livro de João 17:21a
TEXTOS LIVRES:

Kennyo Ismail é escritor, revisor técnico, tradutor, palestrante, professor universitário e pesquisador, com bacharelado em Administração pela Universidade de Brasília – UnB; MBA em Gestão de Marketing pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação – ESAMC; e Mestrado Acadêmico em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas – EBAPE-FGV.

Como administrador, atuou em grandes empresas de âmbito nacional, como Brasil Telecom, Oi e Diários Associados, assim como em órgãos da administração pública distrital e federal. E como acadêmico, manteve e mantém vínculos com instituições como UnB, FGV, Ibmec, Anhanguera e Uninter.

Seu primeiro contato com a Maçonaria foi graças à Ordem DeMolay, assumindo diversos cargos relevantes na Ordem, sendo atualmente Chevalier e Legionário Ativo da Ordem DeMolay. 33º grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, na Maçonaria Simbólica, é Mestre Instalado, tendo sido Venerável Mestre da Loja Maçônica “Flor de Lótus #38” e da Loja de Pesquisas “Dom Bosco #33”, ambas filiadas à Grande Loja Maçônica do Distrito Federal – GLMDF. Serviu como Grande Bibliotecário e Grande Secretário Adjunto de Relações Exteriores da GLMDF.

É autor de diversos artigos publicados em várias revistas e sites maçônicos no Brasil e em outros países, como nos journals da Philalethes e da Masonic Society. Foi revisor técnico e prefaciou a edição brasileira do livro Maçonaria para Leigos (2015); traduziu e comentou as obras “Ahiman Rezon – A Constituição dos Maçons Antigos” (2016) e “A Constituição de Anderson” (2023); e editou a versão brasileira da Bíblia Sagrada KJV de estudos maçônicos (2022). Ainda, é autor dos livros: “Desmistificando a Maçonaria” (2012), “O Líder Maçom” (2014), “Debatendo Tabus Maçônicos” (2016), “História da Maçonaria Brasileira para Adultos” (2017), “Um Clone para Deus” (2017), “O Livro do Venerável Mestre” (2018), “Ordem sobre o Caos” (2020), “Maçonaria Brasileira: a história ocultada” Volumes I e II (2021), “Order out of chaos: Decoding the Scottish Rite” (2022).

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OS DIÁCONOS NA MAÇONARIA
     

Os diáconos são cargos antigos, tendo sido herdados da Maçonaria Operativa, conforme se verifica no 1º Estatuto de Schaw, de 1598: “que eles obedeçam aos seus Vigilantes, Diáconos e Mestres em todas as coisas referentes a seu ofício”.[i]  

Em algumas jurisdições, enquanto o Primeiro Diácono serve como assistente do Venerável Mestre, e o Segundo Diácono como assistente do Primeiro Vigilante, esses são os cargos hierarquicamente mais importantes da Loja após os três principais dirigentes, ocupando, assim, a quarta e a quinta posições de linhas sucessórias.[ii]

Um pombo com um ramo em seu bico é a insígnia dos diáconos em alguns dos ritos maçônicos trabalhados regularmente no Brasil. No caso das Grandes Lojas brasileiras, há ainda um triângulo em torno do pombo, para diferenciar o Primeiro Diácono do Segundo.

Esse símbolo como referência aos diáconos passou a ser adotado a partir da Inglaterra, tomando emprestado a simbologia bíblica contida na lenda de Noé, que teria enviado um pombo para encontrar terra firme após o dilúvio. Assim, o pombo é símbolo da função de levar as ordens a outras partes da loja. Não por acaso, a palavra “Diácono” vem do grego, “Diakonos”, que designa um servo, ajudante ou mensageiro.  

Não por acaso, outra opção de símbolo para o Diácono, menos comum no reino britânico, é a de Mercúrio, justamente por ser personificado na imagem de um mensageiro, por ser este o Mensageiro dos Deuses. O uso de Mercúrio nos bastões ainda pode ser observado em lojas antigas, visto que a adoção de Mercúrio como símbolo do Diácono foi anterior à do pombo.[iii]  

Sabe-se que, pelo menos em 1760, a prática do Venerável Mestre sussurrar algo ao Primeiro Diácono, que se dirige ao Primeiro Vigilante e transmite de igual modo a este, e este ao Segundo Diácono para que comunique de modo igual ao Segundo Vigilante, era algo presente em rituais ingleses.[iv]

Apesar dessa prática ter desaparecido na Inglaterra, provavelmente quando da fusão das duas Grandes Lojas rivais, ela sobreviveu em rituais que tomaram esses anteriores por base, como é o caso do Rito Escocês Antigo e Aceito. Sua execução serve como um belo exemplo do antigo papel de mensageiro exercido pelos Diáconos, já que em alguns rituais atuais, os Diáconos realizam outras tantas atividades, mas perderam a essência de mensageiros.

   

[i] COOPER, R. L. D. Revelando o Código da Maçonaria. São Paulo: Madras, 2009, p. 201.
[ii] COIL, H. W.; BROWN, W. M. Coil’s Masonic Encyclopedia. New York: Macoy, 1961, p. 156.
[iii] CARR, H. O Ofício do Maçom. São Paulo: Madras, 2012, 213-214.
[iv] e.g.: The Three Distinct Knocks. Dublin: Thomas Wilkinson, 1760, p. 30.

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