DF IRMÃOS

SITE DEDICADO AOS IRMÃOS DA MAÇONARIA REGULAR DO DISTRITO FEDERAL - GODF - GLMDF - GOMDF.
"Para que todos sejam um..." Bíblia Sagrada, Livro de João 17:21a
TEXTOS LIVRES:

JOSÉ ROBSON GOUVEIA FREIRE, M.˙.I.˙., nascido em 18/12/1954 Campina Grande-PB, é Advogado; Servidor da Ordem, da Pátria e da Humanidade do Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro; detentor da Estrela da Distinção Maçônica; e Grande Inspetor-Geral e Detentor da Comenda Montezuma, outorgada pelo Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o R.˙.E.˙.A.˙.A.˙.

Exerceu diversos cargos em Lojas entre eles o de Venerável Mestre; serviu na Potência Distrital e Obediência Nacional, sendo Deputado Federal e Secretário Adjunto da Soberana Assembleia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil.

Exerceu o cargo de Secretário de Comunicação do Grande Oriente do Distrito Federal; de Juiz do Tribunal Distrital de Justiça, do Grande Oriente do Distrito Federal; de Delegado Litúrgico do Rito Brasileiro no Distrito Federal; e de Grande Orador Adjunto da Magna Reitoria do Supremo Conclave do Brasil; entre outros.

Fundador de diversas Lojas e possuidor de diversas comendas e horas, é membro da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal.
ROBSON GOUVEIA    
 
ANIVERSÁRIO DA AMLDF
ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DO DISTRITO FEDERAL
     

Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal ( AMLDF ), completa nesta terça-feira (16/05/2023), 38 anos de Glórias – PARABÉNS!

Na pessoa do Eminente Irmão e Confrade JOSÉ MAGELA DO NASCIMENTO, Presidente da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal - AMLDF, parabenizamos este importante Sodalício pelo seu 38º Aniversário ocorrido nesta terça-feira (16).

Assim, testemunhando perfeita integração com a Obra do Supremo Arquiteto do Universo, vai a AMLDF singrando seu caminho de Cultura e Letras, sua vocação vital essencial, semeando e difundindo, mensagem construtiva de bem comum e ordeira civilidade, fazendo ouvidos moucos aos ventos nefastos de uma época de sociológica desventura e egocentrismo, pautando princípios, acreditando, edificando e aspirando benéfica transcendência.

Parabéns pelo "rumo certo" a que todo seu honroso quadro acha-se imbuído!

Fraternal e sinceramente

Robson Gouveia (Cadeira n° 50 - Patroneada por Miguel Arcanjo Tolosa)

DADOS HISTÓRICOS E FATOS NOTÁVEIS

A Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal - AMLDF nasceu em 1985, com o propósito de congregar maçons dedicados ao saber intelectual, membros das duas obediências: Grande Oriente do Brasil – GOB e Grande Oriente do Distrito Federal (Soberano Irmão Múcio Bonifácio e Reginaldo Albuquerque ) Sereníssimas Grandes Lojas Maçônicas - GLMs (Sereníssimo Grão-Mestre Assumpção), com o intuito de promover a integração maçônica pelos seus pensadores mais destacados.

São fundadores da AMLDF:

José Carlos Gentili (*); Luiz Carlos Rodrigues de Lima; José Adirson de Vasconcelos; Wolney Milhomem; Nelson de Souza Carneiro; Cesar Barroso Farias; Marcelo Caracas Linhares; Carlos Lúcio Menezes; Jayme Soares de Albuquerque; Marcelo Caracas Linhares; - Luiz Gonzaga Rocha ; Sileimann Kalil Botelho; e, Washington Bolívar de Brito.
Nosso Sodalício é dirigido pelo Maçom José Magela do Nascimento, tendo como antecessores José Carlos Gentili (fundador – 1985/1987), José Adirson Vasconcelos (1987/1989); Jayme Soares Albuquerque (1989/1991); Adison Do Amaral Amaral (1991/1993); Elano Ribeiro Freire (1993/1994); Guilherme Fagundes De Oliveira (1994/1997); Leon Frejda Szklarowsky (1997/2001); Júlio Capilé (2001/2003); Luiz Gonzaga (2003/2005); Helio Leite Leite (2005/2007); Innocêncio de Jesus Viégas (2007/2009); William Almeida de Carvalho (2009/2011); Rubi Germano Rodrigues (2011/2013); Laélio Ladeira de Souza (2013/2015); Jorge Luiz Vescia Lunkes (2015/2019); e José Magela do Nascimento (2019/2023).

A Academia tem objetivos idênticos aos de todas as demais academias existentes no País, sob a inspiração das diretrizes que norteiam a Academia Brasileira de Letras, isto é, a defesa da Língua e a promoção da cultura. No caso da Maçônica, destaca-se a peculiaridade do estudo da difusão da filosofia e dos ideais maçônicos de liberdade, igualdade e fraternidade.


No ano de 1989, a AMLDF promoveu o congresso maçônico intitulado A Maçonaria de ontem e do amanhã, reunindo obreiros de todo o país em Brasília, durante três dias no Auditório do Clube do Congresso (Sede Plano Piloto).


(*) JOSÉ CARLOS GENTILI

Porto-alegrense, nascido a 30 de maio de 1940, pioneiro de Brasília, advogado, jornalista, empresário, historiador, romancista, conferencista e poeta.

Tem mais de trinta obras publicadas, entre as quais Tempos de Versos (1983); Galo do Apocalipse (1985); Vôo Sideral (1991); Izabel Maria – Duqueza de Goyaz (1995); Quintal do Universo (1996); Um Quarto de Hora (1998); Patrimônio da Capela (2000); Agonia da Solidão (2002); Vastidão do Nada (2005); A Igreja e os Escravos (2006); Fiat Lux – Villa do Acarape, Precursora da Liberdade (2008); Estelo do Mipibu (2009); Orígen de las Almas (2009); José Carlos Gentili - Um cidadão do mundo (2010); Academia de Letras de Brasília: trinta anos de fundação (1982/2012) (coautoria com Romildo Teixeira de Azevedo e Tarcízio Dinoá Medeiros – 2012); Lagoa dos Cavalos (2012); Orígen de las Almas (2ª. ed., 2013); Universo do Verso (2015); A Infernização do Hífen (2015). E, ainda: Cultura de Alpendre; Aldeia do Bispo; Bolsa de Pastor; Terras de Lava; Os Bicentenários da Inconfidência Mineira e da Revolução Francesa. Na área jurídica, publicou Os Bancos de Dados na Sociedade de Consumo e o Código de Defesa do Consumidor (2008).

Também deu a lume poesias, ensaios e ficção em obras coletivas – da Academia de Letras de Brasília: Quintal do Universo; Galo Apocalíptico e A gala do Galo, in Galos da Academia. Coletânea (2013); Literatura e Insularidade: Registros Literários em Mendoza e Brasília, in Pan-americanismo Literário. Encontro Brasília-Mendoza (2013); Brazil – Que Paiz é Este, in Coletânea 2013; Arte de Furtar, in Coletânea 2014; Educação de um Povo: Transcendência Intelectual, in Coletânea 2015; – de outra entidade: O Nascimento, in Bar do Escritor – Tomo IV (2013).

Fez curso de inglês na Georgetown University. É diplomado pela International Police Academy (Washington, USA) e pela Border Patrol (Texas, USA). Tem estudos em Economia e em Matemática Superior pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Curso de Direito em Brasília e Anápolis, onde, aliás, exerceu magistério superior.

Por seus relevantes serviços, em Assembleia Geral Ordinária, realizada a 30 de junho de 2016, foi-lhe dado o título honorífico de Presidente de Honra Perpétuo da Academia de Letras de Brasília.

Integra a Academia das Ciências de Lisboa, como correspondente brasileiro; é Membro Patrono da Associação Internacional dos Colóquios de Lusofonia, com sede em São Miguel, nos Açores; e faz parte do Conselho-Geral do Museu da Língua Portuguesa de Bragança.

Faz parte dos quadros, também, das seguintes outras entidades culturais – em Brasília: Casa do Poeta; Associação Nacional dos Escritores; Centro de Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa; Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal; – em Natal: Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Foi o criador e o primeiro presidente da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal; e, também, presidente do Clube dos Pioneiros de Brasília.
É verbete no Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares (2012).

E se autodefine como Apaixonado pela Capital da Esperança, pela Cultura e pela Educação!

Fonte da biografia: http://acleb.blogspot.com.br

São Patronos da AMLDF:

D. Pedro I (01); Frei Caneca (02); Quintino Bocaiuva (03); Duque de Caxias (04); General Osório (05); Casimiro de Abreu (06); Viriato Correia (07); Lamartine Babo (08); Floriano Peixoto (09); Gonçalves Ledo (10); Evaristo da Veiga (11); Dario Vellozo (12); Otávio Kelly (13); Bejamim Sodré (14); Padre Rolim (15); Mário Behring (16); José do Patrocínio (17); Rui Barbosa (18); Castro Alves (19); Hipólito da Costa (20); Tiradentes (21); Nilo Peçanha (22); Deodoro da Fonseca (23); Padre Diogo Feijó (24); Juscelino Kubitschek (25); Visconde do Rio Branco (26); Urbano Duarte (27); Alcindo Guanabara (28); Benjamin Constant (29); José Bonifácio (30); Odorico Mendes (31); Prudente de Moraes (32); Venceslau Braz (33); Osíris Teixeira (34); Matathias Bussinger (35); Ariovaldo Vulcano (36); Nicola Aslan (37); Álvaro Palmeira (38); Manuel Arão (39); General Moreira Guimarães (40); General Lauro Sodré (41); General Henrique Valadares (42); Capitão João Mendes Viana (43); Senador Nelson Carneiro (44); Wolney Milhomem (45); Carlos Torres Pastorino (46); Ylton Pereira Nascimento (47); Neilton de Souza (48); Demerval Cordeiro (49); e, Miguel Archanjo Tolosa (50).

À guisa de homenagem póstuma ao Saudoso Maçom JOSÉ DE MELO E SILVA, transcrevo a seguir, suas sábias palavras, que dada a sua notável clarividência, tornam-se sempre muito atuais.

DISCURSO PROFERIDO PELO IRMÃO JOSÉ DE MELO E SILVA, POR OCASIÃO DE SUA POSSE NA ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DO DISTRITO FEDERAL (27.10.1989)

São minhas primeiras palavras de agradecimento ao Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus, pela honra que me concede esta Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal escolhendo-me como um de seus membros, não sendo literato, não tendo produzido nenhuma obra literária, só posso atribuir esta distinção, ao espírito fraterno e a generosidade dos corações dos maçons que compõem esta confraria.

É-nos grato pertencer a esta Academia, composta por maçons, homens de letras que se propõem a realizar um trabalho extraordinário de esclarecimento filosófico doutrinário, neste instante histórico porque passa a Nação Brasileira e a sociedade mundial, quando se verifica o abastardamento do caráter do homem, provocando esta crise generalizada que estamos vivendo.

Esta Academia com a determinação e o saber de seus membros, deu inicio a uma caminhada, com a realização do Congresso “A Maçonaria de Ontem e do Amanhã”, cujos resultados já se fazem sentir, através de publicações maçônicas de todo o Brasil, de todas as Potências, atestando o acerto de sua convocação. Foi um grande momento do Congresso, o encontro e a homenagem prestada aos irmãos que dirigem neste instante a Maçonaria Brasileira, Soberano Irmão Jair Assis Ribeiro, Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Sereníssimo Irmão Paulo Vieira Pinto, Presidente da Confederação Nacional da Maçonaria Simbólica do Brasil (Grandes Lojas) e o Irmão Presidente do Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira, Francisco Vady Nozar Mello, agraciados com o diploma de membros Beneméritos da Academia.

O Congresso reuniu maçons de todo o País, que trouxeram suas participações e contribuições, com suas palavras, teses e proposições, visando o engrandecimento da Ordem Maçônica e do Brasil.

Abrindo os trabalhos do Congresso, tivemos a palavra de seu membro correspondente do Rio de Janeiro, querido irmão Professor Álvaro Palmeira, grande Maçom e filósofo, que nos proporcionou, conhecer com sua conferência, enfocando o tema “A TRADIÇÃO E A EVOLUÇÃO”, de forma brilhante, uma visão panorâmica da história da Maçonaria:
Antiga – Moderna e Atual, dizendo que a Maçonaria tem que ser ambígena – Conciliar a Tradição com a Evolução, reformular preceitos vigentes há mais de 250 anos, superados pelo grau de civilização atingidos pela sociedade humana.

Após a notável palavra do Irmão Palmeira, conforme a programação, transcorreram de forma admirável e, proveitosos os trabalhos do Congresso, dirigido pelo caríssimo e dedicado irmão acadêmico, ex-Presidente dessa Casa, jornalista, e escritor José Adirson de Vasconcelos e seus pares da Academia, e de todos os irmãos que aqui vieram dar sua participação, fraterna e efetiva, apresentando teses e proposições, destacando-se a proposição do nosso caríssimo irmão Raimundo Ferreira Marques, Grão-Mestre do Grande Oriente Autônomo do Maranhão, propondo a criação do CONSELHO SUPERIOR DA MAÇONARIA DO BRASIL, que acreditamos deva contar com o apoio entusiástico de todos os maçons brasileiros para sua efetivação e funcionamento.

Após dezesseis horas de trabalho quase contínuos, tivemos a palavra de encerramento do dedicado irmão e acadêmico Ronaldo Polletti, que brindou a todos com uma peça de rara beleza literária e de conhecimentos da maçonaria e de sua história, encantando a todos os presentes que o aplaudiram de pé.

Meus Queridos Irmãos confrades da Academia, meus irmãos, cunhadas, sobrinhos, amigos, senhoras e senhores ­ convidados, que nos honram com o prestígio de suas presenças, a maçonaria em todas as épocas, tem cumprido o papel a que se propôs realizar, constituída que é de homens livres e de bons costumes, de pensadores, de homens de letras, de estadistas, que em todos os tempos deram e continuam a dar, no mundo contemporâneo, suas valiosas contribuições em favor do aperfeiçoamento da sociedade humana, pelas palavras e ações de maçons como:

Abraham Lincoln, Franklin Delano Roosevelt que, eleito Presidente da grande Nação Americana, numa ocasião de crise e grande recessão, com seu tirocínio de grande estadista, com saber e determinação, soube conduzir aquele povo à condição de Nação líder do mundo ocidental, que pelo seu valor pessoal foi reconduzido a Presidência por mais três vezes, fato único na história daquele País, morrendo antes do término de seu último mandato, gozando da estima e apoio de seu povo e de toda a humanidade e outros tantos maçons como Thant que vindo do oriente da Birmânia, para o posto de Secretário Geral das Nações Unidas, conseguiu o respeito e a admiração de todas as nações que compõem aquele organismo, pela sua dedicação, competência e atuação em favor da Paz mundial; Ludwig Erhard, criador da Nova Alemanha, da República Federal da Alemanha, onde foi o artífice da política de justiça social , com a sua “Sociedade Formada”, conforme nos informa Álvaro Palmeira.

No Brasil, maçons que fizeram a nossa independência política, com sacrifício e abnegação, a partir de Tiradentes e seus companheiros da Inconfidência Mineira, com Gonçalves Ledo, José Bonifácio e tantos outros que com D. Pedro I a realizaram; com o Duque de Caxias que com o seu gênio militar e espírito fraterno de maçom unificou a Pátria Brasileira, e aqueles que fizeram a República, Marechal Deodoro, Floriano Peixoto, Rui Barbosa, Alcindo Guanabara e tantos outros, e, mais recentemente, o General Lauro Sodré, Nilo Peçanha, Wenceslau Braz, criadores do Rito Brasileiro; Benjamin Sodré, Ciro Werneck da Silva e Souza e Álvaro Palmeira em seus plenos 90 anos de idade, nos brindando com conferências de alto valor maçônico e histórico e mais aqueles que por aqui passaram e ajudaram a construir a nossa querida Capital da Esperança – BRASÍLIA:

Geraldo Rodrigues dos Santos, Dirceu Torres, Demerval Cordeiro, Jofre Mozart Parada, Lauro Meneses e aqueles que ainda aqui estão, Washington Bolívar de Brito, Mário Brasil de Araújo, José Ramos Portilho, Celso Clarimundo da Fonseca, Lourival Abadia, Juvenal de Almeida, Rutílio Torres Augusto, José Adirson de Vasconcelos, Jair Assis Ribeiro, construindo a nova sede do Grande Oriente do Brasil, Senador Nelson Carneiro, Presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Senador Mário Covas, Líder na Assembléia Nacional Constituinte, Governadores Orestes Quércia, Álvaro Dias e tantos outros que honraram e honram a Maçonaria, a Pátria e a Humanidade.

Diante do que acabamos de dizer reafirmamos a nossa fé nos destinos deste grande País e conclamamos todos os maçons e cidadãos que amam esta terra, para que a exemplo dos nossos antepassados, realizemos, unidos pelo ideal da fraternidade e o valor e a dedicação pessoal de cada um, a independência econômica da Nação Brasileira, reorganizando a nossa combalida economia.

Para fazê-lo, temos que acabar com esta distorção que aí está, quando a moeda que foi criada para ser um fator de facilitar a troca, a circulação da riqueza e não como fator de especulação como está acontecendo. Esta distorção está provocando um déficit público impossível de ser controlado e uma situação insuportável para a dívida interna do País, que não pode pagar Juros e correção superior a mais de 1% ao dia.

A continuar esta situação o que pode acontecer é o desequilíbrio social, onde a pirâmide social mais se alarga na base e, se reduz no vértice, como está acontecendo, ficando os pobres cada vez mais pobres e em maior número e os ricos cada vez mais ricos, a convivência social começa a se deteriorar e o resultado é imprevisível.

A dívida externa, creio, ser hoje consenso nacional, deve ser paga desde que pelo justo valor.

A situação monetária no campo internacional é a mesma do que ocorre no campo interno no Brasil, as nações ricas estão cada vez mais ricas e as nações pobres cada vez mais pobres, já o disse mais de uma vez um dos líderes do primeiro mundo, nosso Irmão Miterrand, Presidente da França: “...esta situação não pode continuar, estamos tirando dos países pobres mais do que estamos dando”.

Os Estados devem existir para a realização do bem comum, isto é, o Estado deve ser um meio para um fim.

Os direitos do homem não emanam assim da generosidade do Estado e dos que o encarnam (o Governo), mas sim uma conquista irreversível da civilização.

Os fatores primários de uma economia são: a Pecuária, a Agricultura e a Mineração. A nossa Pecuária e a Agricultura se desenvolverem - mas o terceiro fator - a Mineração - está marginalizado, causando segundo estudos realizados por economistas de renome um prejuízo da ordem de 10 bilhões de dólares por ano ao País, (descaminho de ouro, pedras preciosas diamantes, esmeraldas, urânio, cassiterita, nióbio, etc.), quando sabemos que o fator mineral do Brasil é dos maiores do mundo.

O que devemos fazer:

1. Pugnar para que na ordem interna a ordem econômica tenha por princípios: a liberdade de iniciativa; o desenvolvimento; a valorização do trabalho como condição de dignidade humana; a função social da propriedade; a harmonia e a solidariedade entre os fatores de produção (trabalho, indústria e comércio); a repressão ao abuso do poder econômico.

2. Na órbita externa regulamentar a dívida externa em parâmetros que não venham obstaculizar o nosso desenvolvimento; procurar fazer com que a economia atinja a unidade mundial, caminho para a fraternidade universal – O Governo Mundial a ser atingido - IDEAL MAIOR DA FILOSOFIA E DOUTRINA MAÇÔNICAS;

3. O servidor público, o homem de governo, tem que ser um cidadão integrado ao esforço da Nação, identificado com seus problemas e fiel dos seus interesses;

4. A impunidade, para os defraudadores do bem público, tem que acabar no Brasil, dentro da lei e das prescrições da Constituição.

Assim unidos todos nós cidadãos, homens, mulheres, jovens, desta grande Nação, pelo trabalho, pelo estudo, pela determinação, conseguiremos realizar tudo o que aqui foi falado, que não é obra minha, mas, tudo consubstanciado, na filosofia e doutrina da Maçonaria Brasileira e Universal, tenho a absoluta certeza que chegaremos ao terceiro milênio como uma das nações propulsoras do progresso, da civilização e da fraternidade humana.

Na oportunidade não poderíamos deixar de expressar os nossos melhores agradecimentos aos nossos irmãos confrades e padrinhos que nos honraram endossando o nosso pedido de ingresso neste sodalício, queridos irmãos acadêmicos: Ronaldo Polletti, Wolney Milhomem, Marcelo Caracas Linhares e o nosso estimado Presidente Jayme Soares de Albuquerque, e ainda, agradecer as carinhosas palavras de saudação do nosso caríssimo irmão e acadêmico Inocêncio de Jesus Viegas, que muito nos sensibilizou, bem como, dizer da satisfação de transpormos os umbrais desta Casa, junto com o Irmão e amigo acadêmico, maçom de estirpe que é Adison do Amaral que com o seu amor fraterno e perseverança, conseguiu que o Soberano Irmão Benemérito, Jair Assis Ribeiro criasse a APJ-GOB – Ação Paramaçônica Juvenil, ato maior do mandato anterior do Irmão Jair que estamos certos será fator importante para a formação de nossa juventude.

E, por último, por dever de ofício e pelo valor do notável maçom, jornalista, político e tribuno brasileiro, AlCINDO GUANABARA, enaltecer pelos seus méritos sua figura singular como patrono da cadeira nº 28 desta Academia que, de hora em diante, passamos a ocupar. Nasceu em Magé, Estado do Rio de Janeiro, em 19-07-1865 e faleceu no Rio de Janeiro em 1918. Passou sua infância em várias cidades do interior do Estado do Rio, entre gente humilde, desde cedo adquiriu conhecimento de rudimentos do latim, com os vigários dos locais por onde passou. Em 1880, com 15 anos, transferiu-se com a família para Petrópolis, onde estudou gratuitamente como interno num dos melhores colégios daquela cidade. Sobressaiu-se de tal modo nos estudos, que após dois anos de preparos, ministrava matemática no colégio. Em 1884, matriculou-se na faculdade de Medicina do Rio, mas não chegou a doutorar-se.

A primeira folha a receber sua colaboração foi a "FANFARRA”, entretanto, interesses de ordem pública, impediram-no de continuar neste posto. Falho de recursos financeiros, viu-se coagido a aceitar empregos como: porteiro do Jóquei Clube e, posteriormente, inspetor de disciplina num asilo de menores desamparados. Aí permaneceu até fixar-se como redator da "GAZETA DA TARDE". Passou para "NOVIDADES” onde ganhou prestígio na defesa da causa da abolição, sob o pseudônimo de Nestor.

Prevendo a Queda da monarquia, emprestou desde logo, o calor de sua pena à causa Republicana no "DIÁRIO DO COMÉRCIO" em 1888 e em 1889 no “CORREIO DO POVO”, para campanha vitoriosa, em 15 de novembro de 1889. Sendo eleito deputado e senador participou da primeira Constituinte Republicana brasileira.

Homem de atitudes, protestou contra o golpe de Estado do Marechal Deodoro em 1891. Viajou para a Europa como Diretor de Imigração - superintendeu a folha “REPÚBLICA” e no quatriênio de Prudente de Morais foi exilado na ilha de Fernando de Noronha. Desafeto do Presidente levantou contra ele colossal campanha pelas colunas da “TRIBUNA”, batalhando pela eleição de Campos Sales que foi vitoriosa.

Redator político do “PAÍS”, abordou com superior critério os interesses do Brasil. Publicou “História da Revolta”; “A Presidência de Campos Sales”; “Discurso for da Câmara” e outras obras. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Encerrando, quero agradecer ao dedicado irmão e acadêmico Presidente da Academia Jayme Soares de Albuquerque a todos ­ irmãos e confrades da Academia, autoridades presentes, irmãos, cunhadas, sobrinhos, amigos e convidados que nos honraram com o prestígio de suas presenças e rogamos ao Supremo Arquiteto do Universo, ilumine e guarde a todos e possa nos inspirar, para que possamos ser nessa generosa Casa, mais um elo de fraternidade para honra e glória da Ordem Maçônica e de toda a Humanidade.
Que o G.·.A.·.D.·.U.·. a todos nos ilumine sempre e grandiosamente!

ROBSON GOLVEIA

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